Após os vitoriosos protestos em defesa da Educação, centrais convocam para a greve geral de 14 de junho

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Milhares de educadores, estudantes e trabalhadores voltaram às ruas de todo o país nesta quinta-feira (30) em defesa da Educação. Esse foi o segundo ato do mês contra o corte de verbas de escolas e universidades federais feito pelo governo Bolsonaro.

Em Belo Horizonte, o ato teve início às 17h, na Praça Afonso Arinos, seguido de passeata pela Praça Sete até a Praça da Estação. Segundo os organizadores, a manifestação contou com a participação de cerca de 200 mil pessoas.

Também foram realizados atos públicos em dezenas de cidades brasileiras e até no exterior, em países como Espanha, Inglaterra, Portugal, Holanda, Suíça, Irlanda e Estados Unidos.

“Nossa mobilização segue contra os cortes no orçamento da Educação e os ataques à autonomia das universidades. A resposta dos estudantes à falta do diálogo do governo e a forma como trata a educação e a pesquisa está nesse grande movimento nas ruas”, disse a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias.

Greve geral

Em Minas, somente na Universidade de Minas Gerais (UFMG), R$ 65 milhões deverão ser cortados do orçamento de R$ 215 milhões previstos para este ano. O corte deve atingir em cheio a instituição, que enfrentará problemas para pagar os 4 mil terceirizados, as contas de água e luz e os materiais de pesquisa.

Segundo estimativas, os recursos disponíveis atualmente são suficientes para manutenção e funcionamento da universidade somente até julho. O temor dos educadores e estudantes é que, sem recursos, as aulas tenham que ser suspensas a partir de agosto.

Agora, as centrais sindicais e movimentos sociais convocam os trabalhadores e trabalhadoras para a greve geral do dia 14 de junho.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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