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Após cinco reuniões com os patrões, não houve avanços nas negociações da Campanha Salarial Unificada dos Vigilantes de Minas Gerais 2018/2019. Na reunião do último dia 11, a patronal seguiu afirmando que está no vermelho e que não tem condições de oferecer nenhum reajuste salarial ou melhorar os atuais benefícios.
Para o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais e as demais entidades representativas da categoria no Estado, os patrões têm, sim, condições de atender às justas reivindicações da categoria. O que falta à patronal é boa vontade e bom senso.
“Nas próximas reuniões, vamos continuar insistindo com os patrões para que atendam às nossas reivindicações, pois sabemos que eles têm condições para isso e ganhos suficientes para dividir com os trabalhadores. Tão logo tenhamos uma contraproposta significativa, vamos convocar toda a categoria para assembleias, para avaliá-la e decidirmos os rumos da Campanha salarial. Desde já, convoco a todos e todas a se manterem mobilizados e preparados para lutar por um reajuste salarial justo, melhorias nos benefícios e nas condições de trabalho”, diz o presidente do Sindicato, Edilson Silva (foto).
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DA CAMPANHA SALARIAL
- Reajuste correspondente à inflação acumulada de janeiro a dezembro de 2018 (INPC) mais ganho real de 5%;
- Fornecimento de 30 tíquetes de R$ 28,00 por mês;
- Planos de saúde e odontológico gratuitos para os vigilantes e familiares;
- Proibição do vigilante fazer a abertura, fechamento de agências e atendimento a disparo de alarme em qualquer que seja o setor;
- Plano de saúde nacional para os vigilantes da Escolta Armada;
- Garantia de emprego ao trabalhador doente;
- Melhoria das condições de trabalho.
Fonte: Imprensa do Sindicato.