Centrais mobilizam para o dia nacional em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas

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As centrais sindicais CTB, CUT, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT já estão mobilizadas para o próximo dia 29, quando realizam o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas, rumo à greve geral. A atividade, que será realizada de maneira descentralizada, deve incluir todas as categorias, em todo o país, contra o projeto de lei da terceirização.

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, convocou uma mobilização nacional da militância, em todos os estados. “Cabe ao movimento sindical classista mobilizar suas bases e intensificar o enfrentamento do PLC 30 (antigo PL 4.330) no Senado e de toda a agenda regressiva que ameaça direitos sociais e trabalhistas”.

Em reunião para planejamento dos atos, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou que as centrais reafirmaram a importância da unidade de ação na defesa dos direitos trabalhistas. Gomes também ressaltou que diversas categorias estão programando manifestações em todos os Estados.

Análise minuciosa

No dia 19, assessores jurídicos das entidades se reuniram em São Paulo para uma análise técnica do PLC 30, da terceirização. O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que participou da reunião, disse que o projeto requer uma análise jurídica cuidadosa para subsidiar as centrais durante as discussões no Senado.

“Vamos ter de ver esse texto final palavra por palavra, vírgula por vírgula”, disse Clemente aos representantes das centrais. Segundo ele, o projeto inclui alguns avanços na questão da regulamentação dos terceirizados, mas por outro lado amplia a possibilidade de terceirização, “que é uma coisa nefasta, pois não coloca limite e permite que qualquer área da empresa possa ser terceirizada”, afirmou o economista.

Para Wagner Gomes, diferentemente da tramitação feita na Câmara, que classificou como um “trator” contra os trabalhadores, o projeto da terceirização será debatido em cinco comissões no Senado.

“As centrais sindicais vão participar dos debates e precisam estar preparadas, com argumentos bem fundamentados, para disputar o voto dos parlamentares mostrando que a terceirização é um desastre para os trabalhadores”, afirmou.

Fonte: Portal CTB.

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