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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, por meio de sua assessoria jurídica, já está adotando medidas contra a Viglis Vigilância e a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais para que a prestadora e a tomadora de serviços cumpram as obrigações trabalhistas devidas aos vigilantes.
Denunciadas pelo Sindicato por não pagar salários e o 13º salário; não fornecer o tíquete alimentação e a cesta básica; e por não quitar o plano de saúde, a Viglis e a Junta Comercial não compareceram à audiência de mediação realizada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE-MG), no último dia 18.
“Em decorrência do não comparecimento, restou frustrada a tentativa de resolução das demandas pautadas (...), liberando-se a entidade sindical para adoção de outras providências, especialmente no âmbito judicial, tendentes ao bloqueio de valores de faturas visando resguardar a satisfação dos créditos trabalhistas dos vigilantes envolvidos”, registrou a mediadora do Ministério do Trabalho, Alessandra Parreiras, na ata da audiência.
Para o diretor do Sindicato Julio Cesar Damasceno, a ausência da Viglis e da Junta Comercial na audiência é uma demonstração de descaso para com os trabalhadores. “O Sindicato tentou todas as possibilidades possíveis para que, por meio do diálogo e da negociação, a prestadora e a tomadora pagassem os direitos dos vigilantes. Agora, diante da intransigência patronal, não restou alternativa que não a via judicial”, disse.
Já o diretor do Sindicato Alexandre Araújo Pinto, que também participou da audiência de mediação, considera fundamental que os trabalhadores se mantenham mobilizados e unidos ao Sindicato nesta luta. “A qualquer momento, os vigilantes poderão ser chamados para reuniões e assembleias. É importante que todos participem para fortalecer o movimento”, orienta.
Fonte: Imprensa do Sindicato.
