Encontro Sindical debate desafios para garantir a sobrevivência dos sindicatos e a continuidade das lutas em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras

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Mais de 300 lideranças, de todas as regiões do País, se reuniram nos últimos dias 5 e 6, no Encontro Sindical Nacional, em Recife (PE), com o objetivo de debater os desafios para a garantir a sobrevivência dos sindicatos e das lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais integrou a delegação de dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB Minas), sendo representado pelos diretores Romualdo Alves Ribeiro e Vera Gomes.

“Estamos diante de uma conjuntura dramática, que nos impõe uma luta de resistência e de acumulação de forças. Frente a essa enxurrada de ataques do governo ao movimento sindical e principalmente às suas fontes de sustentação financeira, esse Encontro foi fundamental para preparar os sindicalistas para defender e fortalecer as entidades sindicais, garantindo, assim, a continuidade das lutas em defesa dos direitos e dos interesses da classe trabalhadora”, ressaltou Romualdo.

Segundo ele, ao tentar minar a sobrevivência dos sindicatos, o governo federal visa abrir caminho para ampliar cada vez mais a retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e favorecer o capital. “Esses ataques do governo ao movimento sindical são uma covardia, pois, sem recursos, muitos sindicatos não terão como sobreviver e milhões de trabalhadores e trabalhadoras correm o risco de ficarem sem qualquer proteção. Por isso, nós, dirigentes sindicais, temos a responsabilidade de defender os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras desses ataques. Para tanto, garantir a sobrevivência dos sindicatos deve ser prioridade”, observa.

Resoluções

Ao final do Encontro, foi aprovada uma Resolução com diversas diretrizes. "Dentre elas, estão propor às centrais sindicais a formalização de uma Mesa Permanente em defesa da democracia, dos direitos da classe trabalhadora e do fortalecimento das entidades sindicais, com coordenação rotativa, composta por  presidentes(as) e secretários(as) gerais das centrais, secretarias da mulher trabalhadora e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); priorizar a luta em defesa da aposentadoria e da Previdência pública; participar dos atos unitários do 1º de Maio e intensificar a mobilização contra o desmonte da Previdência, visando a construção de um amplo movimento político e social que garanta a realização da greve geral proposta pelas centrais sindicais", enumera Vera.

No Encontro, os dirigentes sindicais também aprovaram a intensificação da luta em defesa do emprego, do crescimento econômico, do retorno do Ministério do Trabalho e pela manutenção da Justiça e do Direito do Trabalho; da política nacional de valorização do salário mínimo, construída no governo Lula com as centrais sindicais, assim como sua vinculação à aposentadoria e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Definiram entre as prioridade a luta para derrotar as medidas provisórias 871 e 873, de 2019; defender o respeito ao artigo 8º da Constituição (assembleia geral fixará contribuição descontada em folha, liberdade e autonomia sindical, contribuição sindical compulsória, unicidade etc.); além de preparar, desde já, os quadros sindicais para a disputa político-eleitoral de 2020; e priorizar as candidaturas de vereadores e vereadoras, concentrando os esforços e evitando a pulverização.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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