Retrocesso: Sindicato repudia fechamentos de escolas de tempo integral pelo governo Zema

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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais repudia a decisão tomada pelo governador de Minas, Romeu Zema (Novo), de acabar com escolas de tempo integral em todo o Estado.

Para o secretário-geral do Sindicato e vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB Minas), Romualdo Alves Ribeiro, o fechamento dessas escolas é um retrocesso.

"Além de ajudar as crianças e adolescentes nos trabalhos escolares e no dever de casa, essas escolas mantêm os estudantes ocupados durante todo o dia, evitando que fiquem nas ruas à mercê de toda sorte de violência, criminalidade e contato com drogas", observa.

De acordo com Romualdo, o combate à violência e ao desvio social dos jovens passa, principalmente, pela educação e, nesse sentido, o papel desenvolvido pelas escolas de tempo integral é fundamental. "Ao invés de fechar escolas de tempo integral, o governo deveria é  ampliar seu número, beneficiando um número ainda maior de estudantes em todo o Estado", acrescenta.

Segundo o diretor do Sindicato, assim como o fim da vigilância profissional nas escolas estaduais, anunciado no mês passado pelo governo, essa é mais uma medida desastrosa do governador-empresário, que visa transformar Minas Gerais em uma empresa privada, se esquecendo da responsabilidade social do Estado. “Esperamos que o governador volte atrás nessas decisões para que os cidadãos e cidadãs mineiros não paguem por essas irresponsabilidades”, critica.

Entenda o caso

Em audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no último dia 10, a secretária de Estado de Educação, Júlia Sant’Anna, confirmou que 1.140 escolas não terão mais o ensino em tempo integral neste ano.

Apenas 500 escolas vão continuar com as aulas de turno e contra turno, deixando de atender a 81 mil estudantes. Com a medida, cerca de 9 mil profissionais podem ser demitidos. O argumento do governo é que não possui verba para manter as aulas e não dispõe de dinheiro “nem para a merenda escolar”.

A educação integral consiste em uma jornada escolar igual ou superior a sete horas diárias, ou 35 semanais, durante o período letivo. Além do ensino básico, os alunos têm atividades extracurriculares, como a prática de esportes, atividades na área de ciência e tecnologia, entre outras.

Fonte: Imprensa do Sindicato.


 

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