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O presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, classificou de "indigesto" o plano do governo golpista de Michel Temer que prevê o fechamento de centenas de agências do Banco do Brasil em todo o País e de milhares de demissões de trabalhadores, anunciado neste domingo (20).
"Sem ter resposta para a retomada do crescimento e a grave crise econômica que o governo está mergulhado, o maître do Planalto segue apostando no pior do cardápio: desemprego, arrocho salarial e desmonte das empresas estatais. No cardápio desta semana está a privatização do Banco do Brasil, temperada de desligamentos em massa, fechamento de agências e demissões involuntárias". Para sobremesa não nos resta opção: Resistência!", disse.
A proposta de desmonte do Banco do Brasil, que irá afetar, sobretudo, pequenos municípios, cujas agências serão transformadas em postos de atendimento, sem falar nas que serão desativadas, também foi criticada pelo presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro do Comando Nacional do Bancários, Augusto Vasconcelos.
"O fechamento de agências do BB pode comprometer a realização de políticas sociais e o próprio desenvolvimento. Esse banco, por exemplo, é o principal responsável pelo crédito rural, sobretudo o destinado à agricultura familiar. O fechamento de unidades, principalmente no interior, irá agravar a crise nos pequenos municípios. Trata-se de uma instituição pública e a lógica da maximização do lucro não pode ser a única perspectiva. Os bancos públicos devem ter compromisso com o país?.
Além das demissões, que significarão um impacto negativo para milhares de famílias, a proposta do governo para o BB irá barrar um ciclo de investimos na estatal, que reposicionou o BB no cenário nacional e internacional.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia acredita que o atendimento irá piorar com a medida. "Basta visitar uma agência para perceber que faltam funcionários. Se houver o fechamento de locais de atendimento, o consumidor sofrerá ainda mais com as filas e as péssimas condições de atendimento decorrentes da enorme sobrecarga de trabalho", acrescentou.
Fonte: Com informações do Portal CTB.