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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais convoca a todos os trabalhadores para a assembleia que vai debater as investidas dos patrões que tentam a todo custo acabar com a jornada de trabalho de 12 por 36 horas. A assembleia será em Belo Horizonte, no dia 23 de setembro, às 8 horas, na Comunidade Luso-Brasileira (Rua Curitiba, nº 746, 4º andar, Centro).
“A participação de todos é fundamental, pois, mais uma vez, os patrões estão se organizando para retirar direitos dos trabalhadores e impor outras escalas de trabalho, que, certamente, vão reduzir salários e postos de trabalho”, alerta o vice-presidente do Sindicato, José Carlos.
Segundo ele, a escala de trabalho de 12 por 36 horas, criada na década de 1970, é uma conquista que deve ser defendida com todo vigor. “É importante que todos os trabalhadores fiquem atentos e participem dos movimentos de resistência contra esta medida que só interessa aos patrões, já foi aprovada em alguns Estados”, disse.
Para barrar o retrocesso em Minas, José Carlos, alerta que é preciso a união de todos junto ao Sindicato. “Não há outra forma de evitar o retrocesso que não seja por meio da união e mobilização. Se preciso, vamos organizar manifestações e até mesmo uma paralisação geral em Minas, pois não podemos admitir que ponham a mão nos nossos direitos”.
Ele acrescenta que, além dos vigilantes que trabalham na escala 12 X 36 horas, os profissionais de vigilância que prestam serviços no setor bancário, em jornada normal, também poderão ser prejudicados com a redução salarial e de empregos, caso os patrões obtenham êxito na investida.
“É a participação que vai fazer a diferença nessa luta. Portanto, saia do comodismo e venha lutar com a gente por essa causa que é de interesse de todos”, conclama José Carlos.
Fonte: Imprensa do Sindicato.