Sindicato convoca vigilantes para que compareçam em massa às assembleias da Campanha Salarial em BH nesta quinta (21)

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O Sindicato convoca a todos os trabalhadores e trabalhadoras para lotarem as assembleias que serão realizadas nesta quinta-feira (21), às 8h e às 19h, na sede da entidade, em Belo Horizonte (Rua Curitiba, 689, 9º andar, Centro).

A participação de todos e todas é fundamental para darmos uma resposta à patronal que, numa afronta aos vigilantes de Minas Gerais, tem tentado a todo custo colocar em prática os termos da reforma trabalhista imposta pelo governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (PMDB).

Nas reuniões da Campanha Salarial Unificada, ao invés de apresentar uma contraproposta às justas reivindicações dos trabalhadores, aprovadas em assembleias realizadas em todo o Estado, pelos sindicatos que integram a Campanha Salarial Unificada de 2018, a patronal tem insistido em debater sua própria pauta, que atenta contra diversos direitos dos vigilantes.

Os patrões querem acabar com importantes direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), como:

- Deixar de oferecer o plano de saúde e a cesta básica a parte da categoria;

- Oferecer um plano de saúde com menor qualidade de atendimento;

- Retirar benefícios de vigilantes intervalistas;

- Deixar de oferecer o plano de saúde nos primeiros 60 dias de contratação para o titular e conceder o benefício aos dependentes somente após 90 dias;

- Aumentar para 20% o desconto referente ao tíquete refeição;

- Acabar com a obrigatoriedade do pagamento de multa de 40% em caso de troca de contrato;

- Se recusar a fornecer ao Sindicato documentos importantes para a realização do acerto dos trabalhadores na entidade, como o PPP e a carta de apresentação - com a reforma trabalhista, agora as empresas não são mais obrigadas a homologarem as rescisões no Sindicato;

- Excluir os direitos dos instrutores das escolas de formação de vigilantes que constam na Convenção Coletiva de Trabalho dos Vigilantes;

- Reduzir a estabilidade no emprego dos trabalhadores em vias de aposentadoria, dos atuais 18 meses para 6 meses;

- Ter o direito de dispensar os trabalhadores que não obtiverem êxito na primeira tentativa de se aposentar;

- Os patrões querem facilidade para acabar com a escala de trabalho de 12 X 36 horas;

- Compensar as horas extras com folgas em até um ano após a realização das extras pelos trabalhadores;

- Acabar com a obrigatoriedade de pagar os feriados;

- Acabar com a hora de almoço, ou seja, reduzi-la ao menor tempo possível, que, conforme a nova legislação trabalhista, pode ser de apenas meia hora;

- Inibir o trabalhador doente de ir ao médico e obter um atestado;

- Incluir na Convenção a jornada intermitente, que reduz os salários dos trabalhadores.

?Nas primeiras reuniões de negociação, os patrões demonstraram uma abusividade nunca antes vista, no sentido de investir contra os direitos dos trabalhadores, respaldados na nova legislação trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro. Mas, não podemos nos deixar intimidar e nem baixar a cabeça. Temos que resistir e lutar com todas as forças pela manutenção dos direitos conquistados e avançarmos ainda mais. Para tanto, convocamos a todos os trabalhadores a se mobilizarem, se unirem a seus sindicatos e participarem das assembleias", convoca o presidente do Sindicato, Edilson Silva.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

 

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