Sindicato denuncia a Esquadra à Superintendência Regional do Trabalho e pede fiscalização na empresa

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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais repudia veementemente a “nota de esclarecimento” distribuída pela Esquadra Transporte de Valores & Segurança, na qual desmente as denúncias veiculadas pela entidade, no jornal “O Vigilante” de fevereiro de 2015.

Na oportunidade, o Sindicato informou à categoria que havia solicitado à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG) uma fiscalização na empresa, por descumprimento da legislação trabalhista.

Agora, o Sindicato não só reafirma as denúncias como confirma que continua recebendo reclamações de trabalhadores acerca do descumprimento, por parte da Esquadra, de uma série de direitos trabalhistas, como atraso no pagamento de salário, pagamento do salário de abril sem o reajuste assegurado pela Convenção Coletiva de Trabalho de 2015 e fornecimento de tíquete refeição e da cesta básica com valores antigos.

Vigilantes também se queixam de pagamento de férias com valores sem a devida correção e do não recebimento de horas extras. Em quase todo o Estado, além desses problemas, trabalhadores denunciam que não estão tendo atendimento pelo plano de saúde contratado pela empresa, por não haver hospitais ou consultórios credenciados.

Em audiência pública no dia 20 de maio, na SRTE, em Belo Horizonte, entre a diretoria do Sindicato, representantes da Esquadra, do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF), a empresa informou ter creditado na naquela data a diferença de salário referente ao mês de abril de 2015, decorrente da não aplicação da correção na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2015, e que faria o pagamento da diferença em relação ao tíquete alimentação até o dia 22 de maio.

A Esquadra se comprometeu a encaminhar ao Sindicato, até o dia 21 de maio, os espelhos da transferência eletrônica bancária referente ao crédito da diferença salarial, e de enviar, até o dia 22 de maio, o comprovante do crédito da diferença em relação ao tíquete alimentação.

No dia 25 de maio, houve nova audiência entre as partes, para comprovação  da quitação dos direitos dos trabalhadores e de uma posição definitiva da empresa com relação ao pagamento aos vigilantes da multa prevista na cláusula 61ª da CCT em razão do descumprimento dos direitos dos trabalhadores.

Como a empresa não regularizou a situação, o Sindicato solicitou à STRE uma fiscalização na empresa e já está estudando as medidas jurídicas a serem tomadas.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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