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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais repudia os atos de violência e racismo sofridos por profissionais de segurança privada que prestavam serviço no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, no último domingo (10), no jogo entre Cruzeiro e Atlético.
Para o Sindicato, atos de violência física e de discriminação racial são inadmissíveis e inaceitáveis, ainda mais contra pais e mães de família que estavam trabalhando para garantir a segurança de todos os presentes no estádio.
Da mesma forma, o Sindicato repudia a irresponsabilidade, tanto da empresa contratada, a Esquadra, quanto da Minas Arena, responsável pela administração do Mineirão, com relação à segurança dos frequentadores e das pessoas que ali prestavam serviço.
A falta de um plano de segurança compatível com o evento poderia ter levado à ocorrência de violência generalizada no estádio, colocando em risco a segurança e até mesmo a vida de todos.
Segundo levantamento do Sindicato, para um jogo como o de ontem, com público estimado em mais de 50 mil pessoas, seria necessário um contingente de cerca de mil vigilantes. No entanto, apenas 400 teriam sido contratados.
Diante da irresponsabilidade da Esquadra e da Minas Arena, o Sindicato exige das autoridades competentes a imediata apuração dos fatos e medidas urgentes para se evitar que fatos como esse voltem a se repetir.
O Sindicato também coloca sua diretoria e assessoria jurídica à disposição de todos os vigilantes agredidos para prestar-lhes o apoio necessário a fim de garantir-lhes seus direitos.
Fonte: Imprensa do Sindicato.