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Após uma grande luta dos sindicatos representativos dos vigilantes em Minas Gerais e dos trabalhadores e trabalhadoras, que durou vários meses, algumas empresas, ligadas a uma associação patronal, têm insistido em descumprir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) em vigor.
Essa atitude é característica de empresas que só querem explorar os trabalhadores e trabalhadoras, sugando ao máximo sua mão de obra e seus direitos. Além de ilegal, é um desrespeito à categoria, às suas entidades representativas e à federação patronal, que participaram da Campanha Salarial Unificada deste ano e debateram exaustivamente as cláusulas da Convenção.
?Algumas empresas, como a Ala Vigilância, a TBI, a Esquadra e a Esparta, que participaram das negociações com as entidades representativas dos vigilantes, têm se recusado a cumprir a CCT, principalmente no que diz respeito à realização das homologações das rescisões de contratos de trabalho nos sindicatos; à contratação do plano odontológico previsto na Convenção; ao fornecimento da cesta básica, conforme determina a CCT; e ao pagamento de diária aos profissionais da Escolta Armada. Mas, não vamos aceitar essa provocação. Caso insistam em desrespeitar a Convenção e os trabalhadores e trabalhadores, essas empresas serão acionadas e responderão judicialmente?, avisa o presidente do Sindicato, Edilson Silva (foto).
De acordo com ele, os vigilantes devem se unir ao Sindicato e se manterem mobilizados para rechaçar quaisquer tentativas de retrocessos.
?A realização das homologações nos sindicatos, assim como a assistência odontológica, o recebimento da cesta básica e o pagamento da diária à Escolta são direitos conquistados com muita luta nos últimos anos. Portanto, não podemos abrir mão desses benefícios, temos que resistir!?, alerta.
Fonte: Imprensa do Sindicato.