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Diretores do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais estiveram em Brumadinho no último domingo (3) para prestar assistência aos vigilantes que trabalham para a companhia Vale, na região da Mina do Feijão, onde uma barragem de rejeitos se rompeu e causou a morte de 134 pessoas e no desaparecimento de outras cerca de 199, entre trabalhadores e populares, no dia 25 de janeiro.
Acompanhados de representantes do Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG) e de entidades sindicais representativas de trabalhadores terceirizados que prestavam serviços na região, o secretário-geral do Sindicato e vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas Gerais (CTB Minas), Romualdo Alves Ribeiro, e a diretora Vera Gomes participaram de uma reunião com trabalhadores na cidade e percorreram diversos trechos da área atingida pela lama da barragem.
Conforme divulgado pelo Sindicato no seu site e redes sociais no dia seguinte ao acidente, nenhum vigilante foi vítima da tragédia. Segundo informações ainda não confirmadas, os empregados da SegurPro que prestavam serviços na mina da Vale até o dia do acidente teriam sido afastados de suas atividades e estariam recebendo assistência psicológica.
Para evitar que trabalhadores que prestavam serviços na região sejam vítimas de aproveitadores, representantes do Ministério Público do Trabalho e dirigentes das entidades se colocaram à disposição dos terceirizados.
Direitos
“Além de levar nossa solidariedade aos vigilantes que trabalhavam na mina da Vale, o Sindicato colocou seu Departamento Jurídico à disposição dos trabalhadores para orientá-los sobre seus direitos e toda a entidade para prestar-lhes a assistência necessária nesse momento de dor”, informa Romualdo.
Segundo informações obtidas pelo Sindicato, após a tragédia cerca de 300 vigilantes, de diversas empresas, foram deslocados para prestar serviços na região, a fim de evitar o acesso de curiosos e pessoas não autorizadas na área da tragédia e saques a propriedades.
“O Sindicato também está acompanhando o trabalho desses profissionais para evitar que sejam submetidos a jornadas excessivas e a más condições de trabalho. Em caso de irregularidades, pedimos que as mesmas sejam denunciadas ao Sindicato para que possamos tomar as providências cabíveis”, orienta Vera. O telefone do Sindicato é (31) 3270-1300.
Fonte: Imprensa do Sindicato.