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As entidades representativas dos vigilantes em Minas Gerais, que integram a Campanha Salarial Unificada de 2018, solicitaram a intermediação do Ministério do Trabalho nas negociações deste ano, diante da intransigência patronal em atender às reivindicações da categoria e da tentativa dos patrões em fazer constar na Convenção Coletiva de Trabalho dos Vigilantes os termos da reforma trabalhista.
A reunião entre os sindicatos, a patronal e a representação da Superintendência do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG) será na próxima segunda-feira (19), em Belo Horizonte.
"A reforma trabalhista do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB) impôs dificuldades extras nas negociações sindicais deste ano. Diante disso, acreditamos que a intermediação do Ministério do Trabalho é fundamental para superarmos o impasse e avançarmos rumo a um acordo que seja favorável aos trabalhadores e trabalhadoras", ressalta o presidente do Sindicato, Edilson Silva.
Segundo ele, diante do "estado de greve" aprovado pelos vigilantes nas assembleias realizadas em fevereiro, a reunião no Ministério do Trabalho é mais uma tentativa de se evitar que a categoria cruze os braços.
"Nosso objetivo ao solicitar a mediação do Ministério do Trabalho é esgotar todas as possibilidades de negociações na busca de um acordo. Mas, não havendo consenso, convocaremos a categoria para decidir em assembleias se vamos entrar em greve ou não", avisa o presidente do Sindicato.
Fonte: Imprensa do Sindicato.
