Centrais sindicais dão início à Jornada de Lutas por Empregos e Direitos

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As centrais sindicais iniciaram nesta terça-feira (10), em São Paulo, a Jornada de Lutas por Empregos e Direitos. As ações ocorrem sob um quadro de vulnerabilidade que vem mergulhando grande parte da população brasileira.

O crescente desemprego – que chegou a 12,5 milhões de pessoas –, aliado à retração econômica e à gritante concentração de renda, segue alimentando esse quadro.

Os brasileiros mais ricos – o equivalente a 1% da população – concentram 28,3% da renda total do País. Entre os 10% mais ricos, a concentração é de 41,9% da renda.

"Com esse agravante, não nos resta outra opção, a não ser o caminho da luta e da resistência. Nesse sentido, a Jornada de Lutas visa estabelecer um diálogo mais próximo com a classe trabalhadora e com a sociedade", diz o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo (foto).

Segundo ele, o movimento sindical tem o importante papel de esclarecer à população as ameaças da Medida Provisória (MP) 905, imposta pelo  governo federal.

"Ao instituir o chamado 'Contrato de Trabalho Verde e Amarelo' e desmontar ainda mais a legislação trabalhista, essa MP acentua a precarização e promove o trabalho análogo à escravidão", analisa.

Para o presidente da CTB, o governo segue à risca sua agenda ultraliberal, que leva ao desmonte do Estado nacional e, consequentemente, à precarização dos serviços públicos e da assistência à população.

"É uma tentativa de liquidar a Constituição Federal – o que, se for consumado, deixará o País em colapso. Daí a necessidade de elevar o clamor da população em defesa da ordem social e da nossa Constituição", ressalta.

Fonte: Imprensa do Sindicato, com informações do Portal CTB.

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