Sindicato registra boletim de ocorrência contra atuação de empresa clandestina de vigilância no interior do Estado

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O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais registrou um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Militar sobre a atuação de uma empresa clandestina de vigilância no município de Ferros, na Região de Itabira, durante a realização da 25ª Cavalgada e Rodeio, promovido pela Prefeitura Municipal, no parque de exposições da cidade.

Segundo o diretor do Sindicato na região, Agnélio Vieira, a empresa Protege, que não tem autorização da Polícia Federal para atuar na área de vigilância, foi contratada indevidamente pela administração municipal, mesmo tendo sido alertada.

“Dias antes da realização do evento, procuramos a prefeitura e alertamos a responsável pelo evento sobre a irregularidade. No entanto, mesmo ciente do problema, a organização manteve a contratação da Protege, que não é habilitada pela Polícia Federal para exercer tal atividade, conforme prevê a Lei 7102/1983 e a Portaria 3233/2012”, explicou Agnélio.

Fora de padrão

O diretor do Sindicato também observou que a atuação dos empregados da Protege na portaria do evento, não foi condizente com a prática da vigilância profissional. “As buscas e revistas feitas pelos funcionários da Protege eram ligeiras e fora dos padrões, caracterizando usurpação da função”, criticou.

Procurado pela PM, o representante da empresa no local, Wilson Patrocínio, disse que a Protege “foi contatada dentro dos preceitos legais, na condição de equipe de apoio para auxiliar a organização do evento, no controle e monitoramento do público, no controle e passagem de veículos para o interior do parque e na área interna do parque para avisar os organizadores sobre qualquer eventualidade”, conforme descrito no Boletim de Ocorrência.

Já a responsável pela organização da Cavalgada e Rodeio, Taysa Mara, relatou que contratou a empresa, mediante licitação, para auxiliar durante o evento na recepção do público e monitoramento na área interna do parque, sendo 12 homens e três mulheres.

Ela admitiu à PM que foi procurada anteriormente pelo diretor do Sindicato Agnélio Vieira, que a alertou sobre a situação, mas entendeu “que não seria necessário contratar uma equipe de segurança”.

Diante dos fatos, o Sindicato tomará as medidas cabíveis para evitar que empresas não autorizadas continuem atuando no setor indiscriminadamente, prejudicando a categoria e colocando em risco a segurança da população.

Fonte: Imprensa do Sindicato.

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