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25/04/2024 - O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais acompanha há meses a demanda dos trabalhadores da G4S Vanguarda que prestam serviço nas unidades da Vale em todo o estado de Minas Gerais.
Eles pedem que a empresa adote a Escala 2x2 - assim como já acontece com outras empresas que atendem à Vale no estado - a fim de reduzir o desgaste dos trabalhadores que, muitas vezes, são chamados para cumprir horas extras, chegando a trabalhar por até três dias seguidos.
Mesmo após assembleias com os trabalhadores e reuniões com representantes da empresa, não houve acordo entre as partes.
A G4S evita a implantação da Escala 2x2 para os vigilantes em todo o estado e chegou a sugerir uma “redução dos atestados médicos” para que aceitasse a demanda dos trabalhadores - sendo que a própria jornada exaustiva e as constantes horas extras podem ser parte do motivo para os trabalhadores precisarem procurar atendimento médico e/ou necessitarem de passar por tratamentos de saúde.
Por sua vez, o Sindicato não se sente à vontade para discutir esse assunto, pois entende que essa é uma decisão que depende exclusivamente dos médicos e profissionais de saúde.
(Pelo mesmo motivo, uma empresa não pode recusar um atestado médico válido - ou seja, aquele emitido por médico ou odontólogo, com a devida identificação profissional, carimbo e registro no Conselho Regional de Medicina-CRM ou no Conselho Regional de Odontologia-CRO. Caso um atestado apresente rasuras, informações contraditórias ou duvidosas, a empresa pode solicitar uma avaliação médica adicional ou pedir uma segunda opinião médica.)
Sendo assim, para sair desse impasse na negociação com a empresa, sobre a implantação da Escala 2x2, o Sindicato orienta que os trabalhadores da G4S Vanguarda nos setores da Vale em Minas Gerais NÃO FAÇAM HORAS EXTRAS.
Desta maneira, a entidade entende ser uma opção ética para que os trabalhadores continuem trabalhando de forma mais saudável e mais adequada para uma prestação de serviços de qualidade e também para seguirem com sua reivindicação por uma jornada de trabalho mais justa, na visão dos trabalhadores.
Fonte: Imprensa do Sindicato
