Goiás Forte descumpre a Convenção Coletiva e prejudica trabalhadores

A empresa Goiás Forte Vigilância, desde que se tornou responsável pelo setor Caixa Econômica Federal (CEF), vem sendo fonte constante de preocupações em relação ao tratamento dispensado aos trabalhadores.

O Sindicato dos Vigilantes de MG tem recebido uma série de denúncias de descumprimentos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estão afetando diversos aspectos essenciais da relação de trabalho.

Entre os problemas relatados, destacam-se:
- falta de pagamento de horas extras;
- descumprimento das normas relacionadas ao fornecimento de uniformes;
- desconto indevido da cesta básica em caso de atestado médico;
- ausência da entrega do holerite / contracheque; e
- negação do intervalo intrajornada garantido pela legislação trabalhista e pela CCT.

Além disso, para surpresa do Sindicato, a Goiás Forte tem demitido funcionários alegando justa causa, sob o pretexto de que não estariam respondendo a convocações fora do horário de trabalho para atendimento de disparos de alarmes em agências da Caixa. No entanto, é importante ressaltar que esse atendimento não é de responsabilidade do vigilante, conforme determinado pela Polícia Federal.

Diante desses fatos preocupantes, nos perguntamos sobre a situação financeira da empresa. Tais atitudes prejudiciais aos trabalhadores podem indicar dificuldades financeiras, má-fé nas relações laborais ou até mesmo sinalizar risco de falência. Cabe também questionar se a CEF está ciente desses descumprimentos e desrespeitos aos trabalhadores que prestam serviços em suas agências.

O Sindicato dos Vigilantes de MG tem buscado soluções por meio de reuniões com representantes da empresa, com a mediação da Justiça. No entanto, mesmo após destacar reiteradamente os problemas enfrentados, lamentavelmente a Goiás Forte continua descumprindo as normas convencionadas e desrespeitando os direitos dos trabalhadores.

Diante dessa situação alarmante, o Sindicato alerta e convoca todos os trabalhadores a estarem atentos para uma possível paralisação nos setores da Caixa Econômica, caso a empresa Goiás Forte insista em desrespeitar a Convenção Coletiva acordada entre a categoria e os empregadores.

Reafirmamos nosso compromisso em defender os direitos dos trabalhadores e continuaremos lutando incansavelmente por um ambiente de trabalho digno e respeitoso para todos.

 

Fonte: Imprensa do Sindicato

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